abril, 2014

15abr15:00Seminário "Não Amarás"15:00 Sala 7, Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, Alameda da Universidade, Lisboa

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A entrada e participação é LIVRE e GRATUITA mas sujeita a inscrição prévia. Por favor clique no link para efetuar a sua inscrição
Com emissão em direto (11:00h BR)
Partindo dos significados conferidos ao Amor no ocidente, analiso a redução que este sofreu em sua representação, afastando-o da cena coletiva e firmando na privada, particularmente a partir do século XVII. Com isto o discurso amoroso se individualiza, passando a depositar no amante atribuições impossíveis de serem realizadas, condenando-o a desilusão. Este cenário se tornou propício para pensar até que ponto o amor foi inventado para dar conta de um problema que ele não teria envergadura para tratar: reinventar o humano, afastando-o da natureza que o determina enquanto sujeito finito e limitado.

Sócrates Nolasco, doutor em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio (PUC-Rio), é docente na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), atuando na Escola de Comunicação e no Instituto de Psicologia. Consultor ad hoc da Revista de Estudos Femininos e da Revista Psicologia:Teoria e Pesquisa.
A sua obra inclui numerosos artigos de investigação, capítulos em livros e livros que se centram nas temáticas de masculinidade, cultura, violência, identidade, comunicação e feminilidade.

Os seus livros:

Nolasco, S. A. (2006) (Ed.). O primeiro sexo e outras mentiras sobre o segundo: as questões que mais estão mexendo com a cabeça dos homens. Rio de Janeiro: BestSeller.
“Este livro é uma compilação das colunas que Sócrates Nolasco escreveu para a Revista Vida, Jornal do Brasil. São crônicas que abordam temas presentes na vida dos homens. São textos curtos com linguagem direta que sistematizam muitas questões que hoje são abordadas quando se fala sobre a vida emocional dos homens.” (In: www.socratesnolasco.com)

Nolasco, S. A. (2001). De Tarzan a Homer Simpson: banalização e violência masculina em sociedades contemporâneas ocidentais. Rio de Janeiro: Rocco.
“Qual a relação entre violência e masculinidade? Por que nos dias de hoje os homens se envolvem em tantas situações de violência?
Este livro analisa estas questões respondendo-as por meio da mitologia, literatura e sobretudo pelas transformações que as sociedades do ocidente passaram a partir do século XVII.” (In: www.socratesnolasco.com)

Nolasco, S. A. (1995). A desconstrução do masculino. Rio de Janeiro: Rocco.
“Este livro é uma coletânea de artigos escritos por autores brasileiros e estrangeiros que participaram do Segundo seminário sobre identidade masculina. Cada autor em seu campo de trabalho, analisa de modo original as transformações que estão ocorrendo na representação social masculina nos dias de hoje.” (In: www.socratesnolasco.com)

Nolasco, S. A. (1993). O mito da masculinidade. Rio de Janeiro: Rocco.
“Este livro é resultado da análise de uma série de entrevistas feitas com homens, que responderam a pergunta sobre o que significa ser homem para eles.
Paternidade, violência, afetos, casamento, sexo e trabalho, foram alguns dos assuntos abordados.
Este livro considera que as identidades sociais são construções que podem estar mais a serviço das sociedades das quais os sujeitos fazem parte, do que propriamente do sujeito que com ela se identifica.” (In: www.socratesnolasco.com)

Hora

(Terça-feira) 15:00

Localização

Alameda da Universidade, Lisboa